Channel Title: Me custou o rim! Channel Description: Me custou o rim! é o meu movimento nas mídias sociais para trazer informações e conhecimento, direta e indiretamente, sobre a doença renal de forma didática e em linguagem acessível a quem deseja. Almejo falar de saúde com credibilidade e embasado na ciência. Vamos mitigar o risco de pagar o preço! Gostaria de enfatizar que o canal de vídeos não substitui a consulta com o profissional de saúde. Seja muito bem-vindo! Antônio Carlos Laender Moreira Médico pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Especialista em Clínica Médica - RQE 25242 Especialista em Nefrologia - RQE 26384 Preceptor Residência Médica em Nefrologia do Hospital das Clínicas da UFMG Me custou o rim! is my movement on social media to bring information and knowledge, directly and indirectly, about kidney disease in a didactic way and accessible language to anyone who wishes. I want to talk about health with credibility and based on science. Let's mitigate the risk of paying the price! <video> Dia Mundial do Rim Description: #diamundialdorim #worldkidneyday Março.. mês em que se comemora o dia internacional das Mulheres. Mas também celebramos um outro dia importante: o dia mundial dos rins! Assista ao vídeo e entenda a importância desse dia na sua vida e dos seus entes queridos! </video> <video> Tô na fila.. como o rim é destinado? Description: #transplante, #transplanterenal, #doador, #doação, #fila, #lista, #rim Caso necessite, você pode escolher as LEGENDAS. Gilmar sonha em receber um rim de doador falecido. Ele fez a parte dele: tomou todas as vacinas, manteve peso adequado, cuidou da saúde bucal e fez os exames necessários. Agora ele está inscrito em fila única de espera do seu estado. Dr, em que posição eu tô na fila? Gilmar, não existe uma ordem na fila de espera. A destinação de um rim ocorre por melhor compatibilidade genética com o doador. É como um bingo dirigido. Bingo dirigido? Sim! O nosso sistema imunológico é representado pelos leucócitos.. que são células de defesa. Tais leucócitos humanos possuem antígenos, ou seja, moléculas capazes de desencadear a produção de anticorpos. Por sua vez, os anticorpos são moléculas capazes de destruir invasores (que podem ser microrganismos vindos de fora como os vírus e as bactérias.. ou células vindas de fora como as células de órgãos doados) Os antígenos leucocitários humanos são conhecidos pela sigla em inglês HLA. O HLA de maior relevância é o DR, o B e o A.. nesta ordem. Cada um deles possui uma identidade representada por 2 números. Portanto, o HLA possui 3 pares de números no total. Sendo que metade destes números é determinada por genes do pai e a outra metade por genes da mãe. Gilmar o seu HLA foi tipificado e aqui está o resultado. Cada paciente em fila de espera é um potencial receptor de rim e já possui o seu respectivo HLA tipificado. Quanto maior o número de identidades semelhantes ao doador, maior é a pontuação obtida pelo potencial receptor e, assim, melhor a compatibilidade genética e, portanto, maior a chance de sucesso do transplante. Por isso o primeiro transplante renal do mundo foi realizado com gêmeos univitelinos nos EUA em 1954. Gêmeos univitelinos possuem material genético idêntico, isto é, HLA idêntico. A partir de 1970 o transplante passou a ser realizado com todo tipo de doador graças ao advento de medicamentos imunossupressores, isto é, medicamentos que suprimem o sistema imunológico para prevenir a rejeição do órgão transplantado. Uma vez notificado um doador a Central de Transplantes do estado é comunicada e então é feito o exame de sangue para tipificar o HLA do doador. Considere que o HLA de um suposto doador seja: 5 e 24 para DR, 39 e 53 para B e 3 e 15 para A. Então, seleciona-se os 10 receptores melhores pontuados. Cada semelhança com o doador em DR vale 5 pontos, cada semelhança em B, 2 pontos e cada semelhança em A vale 0,5 ponto. Neste exemplo, Gilmar teria pontuado 7 pontos. O máximo que ele poderia pontuar seria 15 pontos caso o HLA do Gilmar fosse idêntico ao do doador. É como um bingo dirigido. A desvantagem dessa pontuação é se você pertencer a uma minoria étnica. Etnia distinta entre doador e receptor significa HLA distinto e, consequentemente, menor pontuação. Vale lembrar que pacientes com mais tempo em fila de espera ou pacientes sem condições técnicas para realizar hemodiálise ou diálise peritoneal ou pacientes que já possuem anticorpos anti-HLA pré-formados (conhecidos como pacientes sensibilizados) podem ganhar pontos extras. Uma vez selecionados os 10 receptores melhores pontuados, é realizada a prova cruzada que é o momento em que o sangue do receptor é cruzado, isto é, colocado em contato com material do doador para observar a prova que acontece dentro de algumas horas. Prova negativa significa que o sangue do potencial receptor não possui anticorpos contra o HLA do doador e, portanto, pode receber o rim. Como são 2 rins destinados pelo doador, os 2 receptores melhores pontuados e com prova cruzada negativa são contemplados com o transplante renal. </video> <video> Como é a cirurgia do transplante? Description: #transplanterenal, #cirurgiadotransplante, #transplantederim Caso necessite, você pode escolher as LEGENDAS Como é a cirurgia do transplante? Era de madrugada quando Gilmar recebeu o tão sonhado telefonema. Gilmar, apareceu um potencial doador falecido pra você! O médico ainda fez algumas poucas perguntas para certificar-se de que Gilmar estava bem naquele momento, não estava tratando de nenhuma infecção e não havia recebido transfusão sanguínea recentemente. Assim, ele foi orientado a permanecer em jejum e aguardar o resultado da prova cruzada. A prova cruzada é o exame durante o qual o sangue de Gilmar é cruzado, isto é, colocado em contato com material do doador falecido para observar a prova que acontece dentro de algumas horas. Prova negativa significa que o sangue de Gilmar não possui anticorpos contra o doador e, portanto, pode receber o rim. E Gilmar venceu a barreira imunológica: sua prova cruzada veio negativa! Parabéns, um dos rins do doador será destinado pra você, Gilmar! Ele imediatamente se apresenta ao hospital onde vai ser submetido ao transplante renal, realiza novos exames para certificar-se se vai ser necessário ou não a realização de sessão de hemodiálise logo antes da cirurgia. É uma corrida contra o tempo pois uma vez acontecida a retirada dos rins do doador falecido, os rins são preservados em solução gelada até o momento do transplante. O tempo em que permanecem fora do corpo é conhecido como tempo de isquemia fria. Apesar do tempo de isquemia fria ser de no máximo de 48h para os rins, esforços são realizados para encurtar esse tempo. Pois quanto menor o tempo de isquemia fria, maior a chance do rim funcionar e maior a sua sobrevida. Alcançados 8h de jejum e resultados de exames satisfatórios e obtenção da assinatura do termo de consentimento para a cirurgia, Gilmar é encaminhado ao bloco cirúrgico. Ele então recebe anestesia geral e outros medicamentos. A cirurgia começa por meio de uma abertura obliqua na pele com bisturi na parte inferior da barriga próximo à virilha à direita ou à esquerda a depender da avaliação da equipe. Após o corte da pele, faz-se a incisão do tecido gorduroso seguido de incisão da fáscia e bainha musculares. Após tais incisões, afasta-se o peritônio, membrana que reveste a cavidade abdominal, com seu conteúdo e ganha-se acesso à bexiga e aos vasos que descem para a perna (os chamados vasos ilíacos). Retira-se o rim do gelo que é então colocado na melhor posição possível no leito cirúrgico. Em seguida, inicia-se a realização de 3 anastomoses. Anastomose? Isso mesmo, anastomose é a união entre duas estruturas por meio de uma costura cirúrgica. Em primeiro lugar, procede-se à anastomose da veia do rim doado com a veia ilíaca de Gilmar. Em segundo, procede-se à anastomose da artéria do rim doado com a artéria ilíaca de Gilmar. Pronto! Agora o rim está preparado para receber o sangue de Gilmar. E assim o rim ganha cor e fica aquecido! E para concluir, procede-se à terceira anastomose que é a união do ureter do rim doado com a bexiga de Gilmar. Assim, é estabelecido o trajeto por meio do qual a urina recém formada pela filtração do sangue vai percorrer. E então procede-se ao fechamento da ferida operatória durante o qual é colocado um dreno para permitir a drenagem de líquido nos próximos 2 a 3 dias. Também é colocada uma sonda na bexiga através da uretra para permitir a monitoração da quantidade de urina e alívio da pressão do interior da bexiga. Tal sonda é removida após 5 dias da cirurgia. Aqui vai uma curiosidade, os rins doentes não são removidos. A não ser em raros casos quando os rins são muitos grandes como na doença renal policística. Gilmar agora possui 3 rins: 2 rins nativos não funcionantes e 1 rim transplantado funcionante. A cirurgia de Gilmar terminou e durou cerca de 2h. Ele então foi levado para uma sala de recuperação e 1h depois foi transferido para um leito de enfermaria. O sucesso do transplante renal depende das condições do paciente e do doador e da experiência da equipe cirúrgica. A permanência hospitalar pode variar de 7 a 21 dias. Neste período serão feitos ajustes de medicamentos, monitoração de possíveis complicações e algumas sessões de hemodiálise podem ser necessárias até que o novo rim desperte e assume o trabalho dos rins doentes. O funcionamento do novo rim pode durar de 10 a 15 anos na média. Gilmar levou 5 anos à espera de um rim. E agora vai desfrutar de muitos anos livres da diálise é como se ele tivesse voltado no tempo antes da insuficiência renal. Mas desta vez com maior responsabilidade e comprometimento pois terá de aderir ao tratamento imunossupressor para permitir a aceitação do rim transplantado e terá de passar por consultas periódicas para prevenir e tratar complicações. </video> <video> Como lidar com diabetes? PARTE 2 Description: #diabetes, #a1c, #glicohemoglobina, #alimentação, #insulina, #glicemia, #libre, #glicosimetro Caso necessite, você pode escolher as LEGENDAS. A hemoglobina glicada (o mesmo que A1C) é um exame de sangue que serve para diagnóstico e principalmente para o monitoramento do controle do diabetes. A depender do nível de glicose do sangue, a hemoglobina é glicada, isto é, açucarada e vai refletir uma média da glicose dos últimos 3 meses anteriores à realização do exame pois a hemoglobina se renova trimestralmente. No caso de Marinalva, que se apresenta com hemoglobina glicada de 10%, é o mesmo que dizer que a sua glicose média ficou em 250 mg/dl nos últimos 3 meses. Infelizmente está fora do alvo! Miguel explicou que diabetes sob controle é quando a hemoglobina glicada está menor do que 7% que é o mesmo que uma média estimada de 150 mg/dl. O que eu posso fazer para melhorar a minha hemoglobina glicada e prevenir as complicações crônicas microvasculares? Há 5 ferramentas para consertar o diabetes: alimentação saudável, exercício físico, medicamento oral, medicamento injetável e transplante de pâncreas. Alimentação saudável é a pedra angular do tratamento.. por isso encontra-se na base da pirâmide. O que seria uma alimentação saudável? Alimentos frescos e naturais.. que você encontra no sacolão e no açougue. Marinalva admitiu que vai mais a supermercados e padarias e que compra alimentos empacotados e embalados, ou seja, alimentos processados (que são repletos de açúcar e farináceos e, portanto, pobre em nutrientes). Assim como pessoas com doença celíaca não toleram o gluten.. assim como pessoas alérgicas a frutos do mar não toleram camarão.. pessoas com diabetes não toleram carboidratos. Marinalva ficou surpresa ao descobrir que a lista de carboidratos é maior do que ela pensava. Ela achava que era só reduzir o açúcar que estava tudo bem! O açúcar, que está presente na mesa de casa e restaurantes, doces, sucos e refrigerantes.. de fato é o protótipo dos carboidratos. Mas você sabia que nem todo carboidrato tem gosto doce? São também carboidratos: amido dos farináceos (tais como farinha de trigo.. de milho.. de arroz.. de aveia.. cevada e tudo que é feito com eles: massas, pães, biscoitos, bolos, salgadinhos, cereais, granola), amido dos vegetais (leguminosas, tubérculos e raízes) e frutose das frutas. São formas de reduzir carboidratos: • Plano alimentar com pouco carboidrato (a famosa dieta low-carb): que oferece menos de 130 g de carboidrato por dia • Plano alimentar com muito pouco carboidrato (a famosa dieta cetogênica): que oferece menos de 50 g de carboidrato por dia • Plano alimentar com nenhum carboidrato (a famosa dieta carnívora): não oferece carboidrato. Somente proteínas e gorduras. Mudança abrupta de plano alimentar é difícil.. então que tal começar por eliminar os alimentos processados que são ricos em açúcar e farináceos? Não seja duro com você! Aos poucos você troca o açúcar de mesa por adoçante e bebidas comuns por zero. Aos poucos e com a ajuda de um nutricionista, você seleciona os vegetais com menos amido e as frutas menos doces. São vegetais com menos amido: verduras e frutos. As principais verduras são: repolho, couve, brócolis. Já os frutos são: tomate, berinjela, pepino, abóbora. São frutas menos doces: abacate, frutas vermelhas, limão, coco.. Não caia nas armadilhas dos rótulos! Produtos diet e light podem ser ricos em carboidratos. Afinal, açúcar e amido podem ter nomes disfarçados nos rótulos tais como suco concentrado de fruta, maltodextrina, extrato de malte, agave, dextrose, xarope de glicose, xarope de frutose, xarope de milho.. Eduque-se para reconhecer o que é um carboidrato ruim e um carboidrato bom.. para fazer escolhas acertadas e conscientes na hora de comer. E quanto menos você espera.. você vai estar ingerindo muito pouco carboidrato por dia. Exercite-se! Você sabia que o exercício melhora a resistência à insulina e usa o açúcar do seu sangue? Qualquer forma de mover o seu corpo ajuda! Se você não gosta de esteira.. que tal fazer trabalhos domésticos.. usar as escadas.. ir a pé até a feira. Mova-se! Ao menos 30 minutos por vez.. e 5 vezes por semana. Comece com doses menores. Alimentação balanceada aliada à atividade física reduzem o peso, melhora a sensibilidade à insulina, reduzem a quantidade dos seus medicamentos e podem até reverter o diabetes tipo 2 quando em sua fase inicial. Não precisa alcançar o peso ideal, ok? Perder 5 a 10% do seu peso atual já te traz benefícios. Vai melhorar a sobrecarga nas articulações, seu condicionamento cardiopulmonar, seu sono, seu estresse e sua memória. Saia da inércia! Pergunte ao seu médico e nutricionista tudo o que você precisa saber para melhorar a sua vida. Ter um bom relacionamento e conexão com seu consultor motivacional é crucial para o seu cuidado e seu sucesso! </video> <video> Como lidar com diabetes? PARTE 4 Description: #diabetes, #glicose, #glicemia, #insulina, #glicosimetro, #libre, #diabete Caso necessite, você pode escolher as LEGENDAS. Se você não assistiu aos vídeos partes 1, 2 e 3.. recomendo assistí-los antes da parte 4. Marinalva, a sua hemoglobina glicada está alta.. então além de um plano para perder peso.. você também terá de iniciar medicamento. Voltemos às opções de medicamentos. Os terminados em “ida”, a pioglitazona e a insulina podem aumentar o peso. Mas Marinalva precisa perder peso e ainda produz insulina. Os terminados em “gliptina” são neutros em relação ao peso. Já a metformina, os terminados em “tide” e os terminados em “gliflozina” podem reduzir o peso. E esses 2 últimos são cardioprotetores.. mas como são novatos o custo mensal ainda é muito alto.. e o risco cardiovascular de Marinalva não está tão alto assim! Então, a melhor opção para Marinalva é a metformina. A metformina é medicamento antigo.. mas apesar disso ainda é droga de eleição.. pois é eficaz e segura quando os rins estão funcionando mais de 30%.. sem mencionar que é fornecida gratuitamente no Brasil. Miguel, a sua hemoglobina glicada está menor do que 7%! Parabéns! Está dentro do alvo! Vai ser possível eu reduzir um pouco mais a sua dose de insulina diária. Diferentemente de Marinalva, o diabetes de Miguel é do tipo 1 e o avisou com sintomas.. comumente conhecidos como os 4 Ps: polidipsia (que é termo médico para sensação de muita sede), poliúria (que é o mesmo que urinar mais de 3L/dia), polifagia (que é o mesmo que comer bastante devido à fome excessiva) e perda de peso (ela acontece porque o pâncreas entrou em falência.. e não produz mais insulina.. que alimenta as células de glicose.. que é o combustível do nosso corpo). Por isso, Miguel depende da aplicação de insulina. Marinalva, não deixe a vida te levar! Conte comigo como o seu copiloto. O tratamento inadequado pode, ao longo de anos, levar à falência do seu pâncreas e não produzir mais insulina. E se isso acontecer, sua vida vai depender da aplicação do hormônio. Aqui vai uma dica valiosa.. mais importante do que manter a hemoglobina glicada, que é a glicose média trimestral, dentro do alvo.. é manter a sua glicose diária dentro da faixa de 70 a 180 em mais de 70% do seu dia. Seja pró-ativo e registre a sua glicemia.. pois tal ação vai permitir que seu médico organize a sua dose de insulina! A pior glicemia é aquela que você não sabe o resultado. Há 2 formas de acompanhar a sua glicose no sangue: • Medir a glicemia capilar (ou ponta de dedo): para isso serão precisos.. lanceta (para furar o dedo), fita (para receber a gota de sangue) e o glicosímetro (aparelho que vai ler a glicemia). No dia em que for medir, meça antes das 3 principais refeições (café, almoço e jantar) e também 2h após as mesmas refeições.. portanto 6x/dia.. ao menos 3x/semana.. comece 15 dias antes da sua consulta e anote em um caderno. Não vale medir só pela manhã todos os dias, ok? É importante conhecermos.. como a sua glicemia varia.. ao longo do dia. Procure manter menor do que 130.. antes das refeições e menor do que 180.. após as refeições. • A outra forma de medir a glicemia é por meio do uso contínuo de um sensor no braço. O sensor tem o tamanho de uma moeda de 1 real. Ele tem a vantagem de te livrar das rotineiras picadas de dedo e, por possibilitar mais leituras da glicose, pode reduzir a chance de hipoglicemia e pode aumentar a chance da glicose ficar dentro da faixa alvo.. que é de 70 a 180.. em mais de 70% do seu dia. O custo pode ser uma desvantagem. Por último, mas não menos importante.. temos a cirurgia.. que é o transplante de pâncreas. Mas não é para todo mundo.. apenas em casos selecionados. Vale notar que transplantados têm de usar medicamentos imunossupressores para prevenir a rejeição e não são isentos de efeitos adversos. Lembre-se.. quanto menos carboidrato na alimentação, menor a glicose do sangue, menor a necessidade de aplicação de insulina e menor a chance de hipoglicemia (que é o mesmo que glicose menor do que 70 causado por uso de insulina). Melhor do que esconder excesso de glicose dentro das células.. é fazer balanço negativo de glicose.. seja reduzindo a entrada de glicose pela boca.. seja aumentando a sua eliminação pela urina. Como você quer viver seus próximos 10 anos? Ter vitalidade e independência o suficiente para abraçar cada momento? O medo existe.. mas consciência e conhecimento sempre vencem o medo.. e te tiram da contramão. Encare o diagnóstico como chance de ser a sua versão mais saudável. A solução está dentro de você. Crie a sua história com boas atitudes. Às vezes fazemos o certo, às vezes, o errado. Mas um dia errado não é o fim do mundo. Você tem um outro dia.. e assim.. você vai fazer o certo da próxima vez. </video> <video> Como lidar com diabetes? PARTE 1 Description: Caso necessite, você pode escolher as LEGENDAS Diabetes é uma condição em que o nosso corpo não consegue utilizar os nutrientes dos alimentos. Pessoas com diabetes se caracterizam por ter a glicose do sangue elevada (que é o mesmo que açúcar). E por que o açúcar do sangue fica elevado? Seja porque seu corpo parou de produzir insulina (são os casos de diabetes tipo 1.. que correspondem só a 5% dos casos) seja porque seu corpo produz excesso de insulina devido à resistência à ação da mesma (são os casos de diabetes tipo 2.. que correspondem a 95% dos casos). Há outros tipos de diabetes, ok? Mas como são raros.. posso abordá-los em outro momento. A insulina é um hormônio que é produzido pelo pâncreas.. órgão que fica no abdome logo atrás do estômago. Toda vez que comemos algo, estimulamos a secreção de insulina. A glicose, que veio do carboidrato, é o nutriente que mais estimula. A insulina é como uma chave que abre a porta das células do corpo para permitir que a glicose saia do sangue e entre nas células. Dessa forma, nosso corpo consegue tirar a glicose do sangue e, assim, uma vez dentro das células a glicose funciona como combustível para nos manter vivos. Conheça Miguel e Marinalva. Miguel é um adolescente de 15 anos e tem diabetes tipo 1. O diabetes tipo 1 é mais comum em pessoas jovens e, de forma acelerada, o pâncreas pára de produzir insulina de forma definitiva. Ou seja, Miguel não consegue mais produzir a chave que vai abrir a porta das suas células para utilizar a glicose do sangue como energia. Portanto, o único jeito de Miguel se manter vivo, é adquirir uma chave na farmácia e usá-la diariamente. Já Marinalva tem 45 anos e tem diabetes tipo 2. O diabetes tipo 2 é mais comum em pessoas maduras e acima do peso e, de forma lentificada, o pâncreas vai produzindo insulina em quantidades cada vez maior de modo que o excesso de insulina gerado consiga vencer a resistência para a sua ação. E tal resistência é imposta pelo sobrepeso e pela obesidade. Ou seja, Marinalva consegue produzir a chave mas a sua chave não consegue abrir a porta das suas células para utilizar a glicose do sangue como energia pois as suas células possuem fechaduras defeituosas, isto é, estão obesas e resistentes à abertura. Sendo assim, chaves e mais chaves são produzidas na tentativa de que uma delas se encaixe na fechadura. O problema dessa produção exagerada de chaves é que, ao longo de anos, pode acabar por levar o pâncreas de Marinalva à exaustão e não produzir mais. Ao chegar nesse ponto, Marinalva, para se manter viva, terá de adquirir uma chave na farmácia e usá-la diariamente.. assim como Miguel! Lugar de glicose é dentro das células para serví-las de energia..e não dentro do sangue. Excesso de glicose no sangue açucara as proteínas dos pequenos vasos sanguíneos, ao longo de anos, causando inflamação dos mesmos.. são as complicações crônicas microvasculares: açucara e inflama os vasinhos dos olhos podendo levar ao adoecimento da retina e até mesmo a cegueira.. açucara e inflama os vasinhos dos rins podendo levar à insuficiência renal e até necessidade de diálise ou transplante.. e açucara e inflama os vasinhos de vários nervos: nervos dos membros podendo levar à perda da sensibilidade de mãos e pés; nervos dos coração podendo levar à quedas de pressão quando de pé, nervos do estômago podendo levar a empachamentos, nervos do intestino podendo levar à constipação ou diarréia, nervos da bexiga podendo levar à incontinência urinária e nervos genitais podendo levar à disfunção sexual. Tais complicações microvasculares são frequentes, mas nem todos vão desenvolver, ok? Marinalva ficou assustada com as complicações crônicas que o diabetes pode causar. Afinal, ela descobriu que tem diabetes tipo 2 há poucos meses por meio da glicose em jejum elevada e sem sentir nada. Mas o médico explicou que o diabetes de Marinalva nasceu 10 anos atrás com a resistência à insulina imposta pelo excesso de peso e que já faz 5 anos que ela está sob risco de ter alguma das complicações crônicas microvasculares. Olha que curioso! Marinalva descobriu ter diabetes tipo 2 há poucos meses, sem sentir nada, e já vai ter de passar por avaliação com o oftalmologista, nefrologista e neurologista pois já existe a chance de ela ter algum grau de problema na retina, nos rins e nos nervos. Diabetes tipo 2 é mesmo silencioso e traiçoeiro. Já o diabetes tipo 1 avisa quando aparece e Miguel sabe o dia, mês e ano em que apareceu. Diferentemente de Marinalva cujo diabetes nasceu 10 anos atrás, o diabetes de Miguel nasceu 1 ano atrás e controlou desde o início e por isso Miguel não está sob risco de complicações crônicas microvasculares como Marinalva está. Miguel tranquilizou Marinalva e disse que, assim como ele, ela vai ficar maravilhada ao entender como o corpo humano funciona e como o conhecimento e a consciência vão lhe trazer empoderamento para controlar o diabetes. </video> <video> Como os rins ficam doentes? Description: #rinsdoentes, #DRC, #insuficienciarenal Samuel, Mariana, Maurício, Lúcia, Marcelo, Luciana, Vitor e Janete .. todos fizeram exame de sangue que mostrou aumento da creatinina e também fez exame de urina que mostrou algum grau de proteinúria. O que todos eles têm em comum? DRC, ou seja, doença renal crônica. Independentemente da causa da DRC, em última análise, o denominador comum é a perda progressiva e irreversível de néfrons. Sabe-se que o rim nasce milionário. Cada rim tem em média 1 milhão de unidades de filtragem - os néfrons. Por sua vez, o néfron é composto por 2 estruturas: o glomérulo e o túbulo. O glomérulo está contido em uma cápsula. O glomérulo é uma meada de pequenos vasos sanguíneos. Esta bola está entre 2 vasos de resistência (a via de entrada ... o que leva o sangue não filtrado ao glomérulo e a via de saída ... a que retorna o sangue filtrado ao resto do corpo). Tal arranjo é o que dá ao glomérulo a capacidade de filtrar. Em uma pessoa saudável, os glomérulos filtram em média 170 litros de sangue por dia. Eles são como uma máquina de lavar que limpa seu volume de sangue 35 vezes ao dia. O túbulo é a extensão da cápsula dentro da qual o glomérulo está localizado. É como um tubo que pode ser torcido ou não e que recebe o filtrado do glomérulo. Enquanto o glomérulo forma a urina, o túbulo modifica a urina com mais elegância, ele retoma algo bom que foi filtrado ou elimina algo ruim que não foi filtrado. Os túbulos estão sob os holofotes, pois regulam a água do corpo, as escórias que o nosso corpo produz (como a ureia e a creatinina), os nossos minerais como o sódio, potássio, cálcio, fósforo e o pH do sangue. A composição da urina resulta da filtração do sangue pelo glomérulo e da modificação da urina pelo túbulo. Portanto, perder néfrons implica em um desequilíbrio em nossa água, nossas escórias, nossos minerais e o pH do nosso sangue. No entanto, os rins nascem negociadores. Quando os néfrons perdem, os rins barganham. É uma situação ganha-perde, está pagando um preço! Os rins intensificam suas funções para mitigar qualquer desequilíbrio interno. No início da doença renal, tanto o glomérulo quanto o túbulo aumentam de tamanho. O crescimento do glomérulo aumenta a superfície de filtração. Já para o hiperfiltro glomérulo, é necessário aumentar a chegada de sangue pela via de entrada. Esse aumento na chegada de sangue causa um aumento na pressão de dentro do glomérulo. É uma adaptação que atenua o desequilíbrio, mas não para o declínio lento e progressivo da função renal. A alta pressão sustentada dentro do glomérulo acaba levando à agressão mecânica e à agressão inflamatória ao glomérulo. O glomérulo sofre esclerose! Por estarem na posição a jusante, os túbulos atrofiam até sofrerem também esclerose. Assim, um ciclo vicioso é estabelecido. A perda inicial de néfrons leva à perda dos néfrons restantes. </video> <video> Quais os tipos de doador renal? Description: #transplante, #transplanterenal, #doador, #doação Caso necessite, você pode escolher as LEGENDAS. O transplante renal pode ser feito com 2 tipos de doador: doador vivo ou doador falecido. De acordo com a legislação brasileira, o doador vivo pode ser um parente ou o cônjugue. Quem é parente? Aceita-se parente até quarto grau. Então pode ser um dos pais, irmãos, tios, primos ou filhos. Também é necessário ter sangue compatível. Só há 4 tipos sanguíneos: A, B, AB e O. Se você tem sangue A, você pode receber um rim de quem tem sangue A ou O. Se você tem sangue B, você pode receber de quem tem sangue B ou O. Se você tem sangue AB, pode receber de qualquer tipo de sangue. E se você tem sangue O, só poderá receber de quem tem sangue O. Além do sangue compatível.. é preferível aquele parente com maior quantidade de genes compatíveis avaliados por meio de um exame de sangue, maior idade, melhores condições de saúde pois o parente vai ter de viver com um rim único por toda a sua vida, e com maior vontade de doar. Pessoa não aparentada até pode doar, mas precisa da autorização judicial. Já o doador falecido pode ser qualquer pessoa que tenha morte encefálica. De cada 100 mortes no Brasil, uma morre em morte encefálica (e só nesta condição pode-se doar órgãos). A morte encefálica é frequentemente decorrente de traumatismo craniano após acidentes ou decorrente de AVC (também conhecido como derrame cerebral). Trata-se de um coma irreversível e permanente durante o qual a respiração e os batimentos cardíacos são mantidos com a ajuda de aparelhos. Olha que curioso.. apesar do Brasil possuir uma das mais rigorosas legislações do mundo para regulamentação do diagnóstico de morte encefálica.. a principal causa de não efetivação da doação é a recusa familiar por insegurança quanto ao tal diagnóstico. Esteja seguro, pois a lei brasileira prevê critérios rigorosos para comprovar a morte encefálica e a doação só acontece mediante a autorização de um familiar. Após diagnóstico da morte encefálica, a pessoa não tem como mais “reviver” mas os órgãos são mantidos em funcionamento por meio de aparelhos para possibilitar a doação. No Brasil não se faz a doação após o coração parar de bater. Você sabia que um doador pode salvar até 8 pessoas? Gilmar optou pelo transplante com doador falecido. Para receber um rim de doador falecido ele passou por consultas médicas para avaliação da aptidão. E Gilmar está apto. Agora ele vai ser inscrito em lista única de espera definida pela Central de Transplantes do estado dele. Vários hospitais são autorizados para inscrição do paciente. Entretanto, tais serviços estão distribuídos de forma extremamente heterogênea pelo Brasil. Infelizmente 1 em cada 4 estados brasileiros não realiza ou realiza quantidade ínfima de transplantes. A maior parte dos procedimentos se concentram nas regiões Sul e Sudeste. É necessário corrigir tal disparidade geográfica pois qualquer pessoa deveria ter a mesma oportunidade de ser transplantada na região onde reside, não é mesmo? Mas enquanto uma pessoa não consegue ser transplantada em sua região, o Ministério da Sáude oferece a oportunidade da pessoa se matricular em uma região que faça o transplante. Esforços estão sendo direcionados para capacitação de profissionais de outros estados e, assim, descentralizar o transplante renal no Brasil. Enquanto o Brasil se aperfeiçoa em incentivar as famílias à doação, aumentar a notificação de morte encefálica pois até 30% delas não são detectadas no Brasil.. a Europa e os EUA já estão realizando transplantes com doadores após coração parar de bater e doadores com sangue incompatível. Com informação e educação, podemos avançar e tornar a captação e distribuição de órgãos mais efetiva e transplantar todos que esperam por um órgão. </video> <video> Como acabar com a fila de espera? Description: #transplante, #transplanterenal, #doador, #doação Caso necessite, você pode escolher as LEGENDAS. A fila de espera por um rim é a maior de todas quando comparada aos demais órgãos. Pois, felizmente, existe a diálise que é uma espécie de rim artificial que substitui o rim muito doente. Infelizmente ainda não existem substitutos pro fígado, coração ou pulmão então pessoas precisando destes órgãos acabam morrendo na fila se não forem transplantadas de forma rápida. Estima-se que há 33 mil pacientes em fila de espera por um rim. Você sabia que a fila não existiria se houvesse mais doações? O principal motivo para a não doação é a recusa familiar! Eu compreendo que não é tarefa fácil para muitas famílias ter de decidir pela doação no momento mais duro que é a perda inesperada de um ente querido por morte encefálica. Os critérios diagnósticos para morte encefálica são bastante rigorosos. Converse com seu médico para entender o conceito e a segurança da morte encefálica e como é a regulamentação do sistema de destinação de órgãos. Não há resistência das religiões ao transplante. E a doação de órgãos é uma forma de parte do ente querido continuar viva. É preciso educar para conscientizar a população e, assim, vai haver a redução da negativa familiar. Você sabia que a cada 8 potenciais doadores apenas 1 é notificado no Brasil? Tal problema pode ser resolvido com a otimização da notificação de potenciais doadores e dos mecanismos de captação de órgãos por todo o país. É preciso treinar profissionais para lidar com a morte. Capacitá-los e treiná-los para entrevista da doação. Infra-estrutura para melhor cuidado hospitalar dos potenciais doadores. E avançar em outras modalidades de doação pois ainda no Brasil não é feita a doação após coração parar de bater. Apoio governamental é fundamental! Para garantir a efetivação da doação por todo o país, reduzir a negativa familiar é o primeiro passo. Mas tornar mais eficientes a notificação e a captação de órgãos (como aconteceu no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Ceará, Pernambuco pra citar alguns), pouparia Gilmar de 5 anos de espera por um rim e muitas vidas seriam salvas da fila. </video> <video> Tô grávida.. como os rins reagem? Description: #gravidez, #gestacao, #rimegestacao, #preeclampsia Caso necessite, você pode escolher as LEGENDAS. Fazendo analogia com uma orquestra sinfônica, a placenta é como um pequeno maestro! Tal maestro cria um ambiente hormonal no corpo da grávida. Útero e ovários são órgãos femininos. Os ovários possuem folículos e dentro do folículo se encontra o óvulo. Assim que a mulher ovula o folículo vazio produz principalmente a progesterona (que é o hormônio pró gestação). Ocorrendo a gravidez (que pode ser dividida em 3 trimestres), tal folículo continua produzindo progesterona até bem próximo do final do primeiro trimestre momento a partir do qual a placenta, presente dentro do útero, assume o papel. Tais hormônios orquestrados pela placenta promovem adaptações em vários órgãos e sistemas da mulher grávida: cardiovascular, respiratório, digestivo e também o sistema urinário. E por que tais adaptações? Para atender as demandas do feto.. possibilitando seu crescimento e desenvolvimento adequados. O sistema urinário é formado pelos rins e pelas vias urinárias. E ambos passam por adaptações. Os rins passam a reter sódio e água! Você sabia que durante a gravidez os rins levam à retenção de até 23 gramas de sódio e 8 litros de água? É por isso que grávidas podem sofrer inchaço. Mas tal retenção de sódio e água tem o objetivo de expandir a parte líquida do sangue da mulher grávida. Afinal, o bebê está em formação e precisa de nutrientes e oxigênio e a mãe precisa estar protegida do risco de hemorragia durante o parto. Natureza humana sábia, não é mesmo? Para caber tal volume de sangue expandido, a circulação da placenta e os hormônios de Suzana causam dilatação dos vasos sanguíneos. E, por causa dessa dilatação, mulheres grávidas têm pressão arterial mais baixa. Então pressão de grávida não é 12x8, ok? Além de parte líquida (que é o plasma), o sangue também é formado por uma parte sólida (que são as hemácias). A expansão de plasma e hemácias são mediadas por hormônios e inicia tão cedo quanto a 4ª semana de gestação.. atinge o pico no início do 3T e então alcança um platô até o parto. Se há expansão de sangue, por que a mulher grávida tem anemia? Tal anemia é fisiológica pois a expansão da parte líquida (que é de até 50%) excede a expansão da parte sólida (que é de até 30%). Enquanto que o volume de sangue em não grávidas é de até 70 ml/Kg em grávidas alcança 100 ml/Kg ao termo. É como se tivesse recebido transfusão de 3 bolsas de hemácias e 10 bolsas de plasma. Tal anemia é benéfica pois reduz a viscosidade sanguínea. Sangue menos viscoso perfunde melhor a placenta e facilita o bombeamento do coração de Suzana e do feto. É sabido que 20% do sangue que o coração bombeia são destinados para os rins. Ora, se com a gravidez há aumento do volume de sangue, os rins vão receber mais sangue. É por isso que os rins das grávidas passam a filtrar mais! Os rins viram superfiltros durante a gravidez. Eles aumentam em até 50% a capacidade de filtração do sangue. A dosagem de creatinina no sangue é o marcador da função dos rins mais usado. O valor de referência da creatinina no sangue é de 0,6 a 1,2 mg/dl na maioria dos laboratórios. A creatinina tem relação inversa com a filtração dos rins. Quanto maior a filtração, menor a creatinina. Aqui vai um alerta! Creatinina sérica maior que 0,7, apesar de estar dentro do valor de referência dos laboratórios, pode refletir dano renal em mulheres grávidas! Isso mesmo! Representa uma queda de 30% na filtração dos rins. Portanto, muita atenção pois pequenos aumentos na creatinina no sangue refletem disfunção renal marcante! A creatinina sérica de Suzana veio 0,4 isso é um bom sinal! Outras alterações laboratoriais encontradas são: • Queda da uréia, do ácido úrico, do sódio e da albumina do sangue • Aumento da proteína na urina: normalmente excretamos até 150 mg de proteína/dia. Mas mulheres grávidas podem excretar até 300 mg. Aqui vai um outro alerta! Excreção de proteína na urina maior do que 300 mg/dia merece avaliação médica pois pode ser sinal de complicação como a pré-eclâmpsia! • Aumento da glicose na urina: então presença de glicose na urina não é o mesmo que diabetes gestacional, ok? Chamo atenção que tais alterações devem ser leves para serem consideradas fisiológicas, ok? Voltemos ao sistema urinário. Os rins hiperfiltram e aumentam de tamanho. Isso mesmo! Ambos os rins podem aumentar em até 1,5 cm no seu comprimento e em até 30% no seu volume. Os rins de Suzana são saudáveis! Ela não tem doença renal! E se Suzana desenvolvesse insuficiência renal aguda, síndrome nefrítica ou síndrome nefrótica durante a gestação? Qual seria o impacto da doença renal sobre a gravidez e da gravidez sobre a doença renal? Ainda bem que ela começou o pré-natal cedo! </video> <video> Como lidar com diabetes? PARTE 3 Description: #diabetes, #resistênciaàinsulina, #insulina, #lipodistrofia, #mellitus, #glicose, #glicemia, #hiperglicemia, #carboidrato Caso necessite, você pode escolher as LEGENDAS. Se você não assistiu aos vídeos parte 1 e parte 2.. recomendo assistí-los antes da parte 3.. É só clicar no card que aparece aqui no vídeo agora para assistí-los. No vídeo parte 2 você conheceu os protagonistas do controle do diabetes. Neste vídeo, apresento-lhe os coadjuvantes: medicamentos e cirurgia. Os medicamentos podem ser oral ou injetável e a cirurgia é o transplante de pâncreas. Há 4 famílias de medicamentos que baixam a glicose do sangue: os estimulantes da secreção de insulina, os redutores da resistência à insulina, os indutores de perda de glicose na urina e as insulinas propriamente ditas Os estimulantes da secreção de insulina são representados por medicamentos terminados em “ida”, os terminados em “gliptina” e os terminados em “tide”. Eles estimulam o pâncreas a produzir mais chaves para abrir a porta das células permitindo que a glicose entre e, assim, baixam a glicose do sangue. Os redutores da resistência à insulina são representados pela metformina e pioglitazona. Eles lubrificam a fechadura das portas das células tornando facilitada a abertura delas permitindo que a glicose entre e, assim, baixam a glicose do sangue. Os indutores de perda de glicose na urina são representados por medicamentos terminados em “gliflozina”. Eles fazem com que os rins eliminem glicose na urina e, assim, baixam a glicose do sangue. Já as insulinas vão repor a sua falta naqueles com diabetes tipo 1 ou diabetes tipo 2 de longa data). As insulinas podem ter ação ultrarrápida ou rápida e ação intermediária ou prolongada. As de ação rápida ou ultrarrápida te ajudam a baixar a glicose oriunda das refeições e as de ação intermediária ou prolongada, a baixar a glicose que é produzida continuamente pelo nosso fígado. A insulina pode ser aplicada de forma contínua (por meio de uma bomba de insulina) ou de forma intermitente (por meio de seringas ou canetas). Não se esqueça de contar 10 segundos antes de tirar a agulha da pele e lembre-se de fazer rodízio das aplicações e de trocar as agulhas para prevenir a lipohipertrofia (que são nódulos nos locais de aplicação e que podem comprometer a absorção de insulina). Olha que interessante! Alguns medicamentos dessas famílias vão muito além da simples redução da glicose do sangue pois são cardioprotetores e reduzem o risco de morrer (que é um desfecho concreto e, portanto, muito mais importante do que simplesmente baixar a glicose). São eles: os terminados em “tide” e os terminados em “gliflozina”. Saudações a essas novas classes de medicamentos! Miguel tem diabetes tipo 1, ou seja, não produz insulina.. Miguel é insulinodeficiente. Já Marinalva tem diabetes tipo 2, ou seja, produz insulina mas sua insulina encontra resistência para agir.. Marinalva é insulinorresistente. Sendo assim, a vida de Miguel depende da chave que é vendida em farmácias. Já Marinalva, que ainda produz insulina, precisa lubrificar a fechadura das portas das suas células. E há 2 maneiras de lubrificá-las: perdendo peso (especialmente a gordura abdominal) ou usando remédios. Você sabia que em boa parte das pessoas com diabetes tipo 2 recém-diagnosticado, como Marinalva, a perda de peso pode reverter a doença? É preciso informar essa possibilidade aos pacientes em fase inicial pois evidências recentes mostram que remissão pode ser uma escolha. Mas só escolhemos algo se nos derem opções, não é mesmo? Acredita-se que metade dos pacientes com diabetes tipo 2 nem sabem que o possui. E se não sabem que tem.. acabam perdendo a chance de tratar precocemente. Não perca a oportunidade de tratar desde o início. Não existe diabetes leve! O atraso do tratamento pode marcar para sempre a memória das suas células.. é o fenômeno da memória metabólica.. e. assim, muito pouco pode ser feito para prevenir as complicações microvasculares. Tempo aqui pode ser medido em retina, rins, nervos e coração. Então já que diabetes tipo 2 não dá sintomas no início.. que tal monitorar a sua cintura abdominal? Homens.. busquem cintura abdominal menor do que 102 cm. Mulheres, menor do que 88 cm. Eu entendo que há casos familiares da doença.. A predisposição, de fato, carrega a arma de fogo mas é o ambiente em que você vive que puxa o gatilho da arma. Não seja refém.. e tome as rédeas da sua vida! Agora que você sabe quem são os coadjuvantes para tratar o diabetes, curta o vídeo parte 3! Inscreva-se no canal e ative o sininho para ser notificado quando o vídeo parte 4, que é o último vídeo da série, sair. Até lá! </video> <video> Ora bolas.. carambolas? Description: #carambola, #toxina, #intoxicação, #veneno, #rim Caso necessite, você pode escolher as LEGENDAS Silvana é levada às pressas à sala de emergência do hospital mais próximo. Seu filho Lucas a encontrou desacordada em casa. Silvana está em coma. Ela é então monitorizada e a glicose do sangue é checada. A glicose e os dados vitais estão normais! São então obtidas imagens do crânio de Silvana. Mas não há indícios de derrame e nem de outras lesões cerebrais. Durante a entrevista clínica, Lucas relatou que no dia anterior sua mãe vinha apresentando soluços que eram difíceis de serem contidos. Ele achou que os soluços pudessem ter sido por conta de uma indigestão. Em casa temos um pé de carambola que ficou carregado nesta última semana. Então mamãe aproveitou para fazer geléia, chá e suco da fruta. Bingo! A médica explicou que soluços incoercíveis nem sempre são por indigestão e que podem ser sinal de problema neurológico! Você quer dizer que o coma de mamãe está relacionado aos soluços de ontem e ao consumo de derivados da carambola? É possível, Lucas! A carambola possui uma toxina chamada caramboxina que é normalmente eliminada pelos rins. No entanto, Silvana possui doença renal crônica por não conseguir eliminar tal toxina na urina efetivamente acumula-se no sangue causando intoxicação. Atenção! Além de ser tóxica para o cérebro, a carambola também pode ser tóxica para os rins mesmo naqueles sem disfunção renal. Assim como a salsa, o cacau, as castanhas e a vitamina C, a carambola é rica em ácido oxálico que é precursor do oxalato. Portanto ingestão aumentada implica em maior eliminação na urina e no possível dano renal que é a deposição de cristais de oxalato de cálcio nos rins (a conhecida nefrocalcinose) ou então até a formação de pedras de oxalato de cálcio nas vias urinárias (a conhecida nefrolitíase). Silvana foi imediatamente submetida à hemodiálise de urgência por várias horas e todos os dias para remover a toxina caramboxina do sangue. Hemodiálise salvou Silvana! Removeu a toxina e felizmente o desfecho não foi fatal e não lhe trouxe sequelas neurológicas. A partir de agora, carambola nem pra enfeitar o prato! Aqui vai um outro alerta! Assim como a fruta carambola, algumas ervas e plantas também podem ser tóxicas especialmente em pessoas com problemas no fígado e nos rins que são nossos órgãos depuradores! Eu compreendo que o uso de plantas e ervas medicinais é conhecido desde a antiguidade e que uma grande parcela da população as utiliza até como forma de prevenção e tratamento de doenças. Apesar disso, precisamos fazer estudos para saber os reais benefícios e possível toxicidade das mesmas. E por falta de estudos ou divulgação, a população tem a crença de que não são nocivas, mas podem acabar resultando em sequelas ou até mesmo o óbito. </video> <video> Transplante renal é o melhor tratamento? Description: #transplante, #transplanterenal Caso necessite, você pode escolher as LEGENDAS Gilmar foi diagnosticado com doença renal crônica estágio 5 e iniciou hemodiálise faz 2 semanas. Infelizmente Gilmar descobriu muito tarde ter doença renal e a sua sobrevivência está condicionada à realização de um tipo de diálise ou de um transplante renal. Ele está pensando em migrar para diálise peritoneal que é um tratamento feito em casa pois ele quer mais flexibilidade, liberdade e tempo para fazer as coisas que gosta. E Gilmar não quer ter a sua capacidade para o trabalho e a sua renda reduzidos pela hemodiálise. Segundo o censo 2019 da Sociedade Brasileira de Nefrologia, a taxa de mortalidade anual de pacientes em diálise é de praticamente 20%, ou seja, praticamente 2 em cada 10 pacientes que fazem diálise morrem por ano no Brasil. O transplante renal é um tratamento que, quando comparado à diálise, oferece maior sobrevida! Sem mencionar que o transplante traz melhorias na vida social, no trabalho, na vida sexual e no lazer portanto, transplante traz maior qualidade de vida. Você sabia que o Sistema Único de Saúde é o principal financiador da diálise e do transplante renal no Brasil? Na sua opinião qual tratamento é mais caro para o país: diálise ou transplante renal? A cirurgia do transplante, de fato, tem um custo muito alto no início. No entanto, os gastos posteriores à cirurgia são menores de modo que após 2 anos de um transplante bem sucedido, o custo acumulado com diálise é compensado e isso representa uma economia de dinheiro muito significativa aos cofres públicos. Segundo o mesmo censo, há 140 mil pacientes fazendo diálise no Brasil. Considerando que a cada ano 45 mil novos pacientes iniciam diálise e que 25 mil pacientes falecem a taxa de crescimento anual é de 20 mil pacientes por ano. Se cada um desses pacientes em diálise recebesse um transplante renal, isso poderia significar uma economia da ordem de alguns bilhões de reais poucos anos após o transplante. Portanto, transplante renal é custo efetivo. O Brasil possui o maior programa público de transplantes do mundo, mas possui uma das menores taxas de doação. A oferta de órgãos no Brasil é escassa e assim, o número de pacientes em lista de espera por um transplante renal é cada vez maior. Estima-se que há 33 mil pacientes em lista de espera por um transplante renal. E o descompasso entre oferta e demanda leva a longas esperas por um rim no Brasil. O transplante renal é o melhor tratamento pois representa menor gasto para o financiador possibilitando a alocação de recursos para outras áreas da saúde e também representa melhor qualidade de vida e sobrevida para o portador de doença renal possibilitando a sua reintegração às atividades cotidianas. Mas até quando os brasileiros vão ter livre acesso à diálise e ao transplante renal? A população envelhece a incidência de pressão alta e diabetes aumenta e algum ente querido pode contabilizar o grupo de pacientes em diálise e em fila de espera por transplante renal que é cada vez maior e, assim, maior é o ônus aos cofres públicos e à vida de milhares de brasileiros. O problema é de todos nós e não só da nação! O que você pode fazer para melhorar esse cenário? Você é doador? Avise sua família e ela vai entender que é seu último desejo e até uma forma de parte de você continuar viva e contribuir para a sociedade. </video> <video> Qual a relação entre potássio e rins? Description: #potassio, #hipercalemia, #rins, #dialise, #potassioerins Caso necessite, você pode escolher as LEGENDAS. Potássio é um mineral.. portanto é um micronutriente como as vitaminas O potássio tem importante papel na função dos nossos nervos e nossos músculos. O coração é um músculo e para que ele trabalhe no compasso, é preciso que a quantidade desse mineral no nosso corpo esteja em equilíbrio, ou seja, nem muito alto e nem muito baixo. Deficiência ou excesso de potássio podem levar a arritmias cardíacas, fraqueza ou paralisia muscular e cãimbras. É naturalmente encontrado em frutas e vegetais. Mas o teor de potássio nesses alimentos varia. Possuem alto teor: banana, laranja, frutas secas, mamão, abacate, abóbora, tomate, feijão, dentre outros. Possuem baixo teor: maçã, uva, morango, abacaxi, cenoura, repolho, couve-flor, pepino, etc. O fato de possuírem baixo teor não quer dizer que você pode ter muito, ok? Coma com moderação. Enquanto a nossa boca controla a entrada de potássio, os rins controlam a saída do mineral. Portanto, rins saudáveis mantêm o potássio em níveis equilibrados em nosso corpo para o bom funcionamento dos nervos e músculos. Quando os rins estão doentes, a saída de potássio do corpo fica prejudicada ocasionando acúmulo do mineral e as repercussões negativas do excesso. Não é preciso restringir potássio se seus rins estão funcionando mais de 30%. Potássio alto no sangue é sempre por causa dos rins? Na maioria das vezes, sim! Mas vale lembrar que também aumentam o potássio do sangue: alguns medicamentos (tais como alguns remédios para pressão, antiinflamatórios e suplementos), sais alternativos ao sal comum (o sal comum é o cloreto de sódio já os sais alternativos costumam ser o cloreto de potássio), exercícios intensos e diabetes descontrolado. Esses últimos desviam o potássio do interior das células para a corrente sanguínea e consequente aumento. Não seja radical! É prejudicial eliminar frutas e vegetais do seu dia a dia. Lembre-se que precisamos de uma quantidade mínima para o funcionamento dos nervos e músculos. Além disso, frutas e vegetais são excelentes fontes de vitaminas, fibras e outros minerais. Você sabia que pessoas com doença renal têm dificuldade em controlar a acidez do sangue? Frutas e vegetais são alcalinizantes e vão te ajudar a controlar tal acidez. Dê preferência ao grupo de baixo teor. Avalie com seu médico se algum dos medicamentos que você usa pode estar contribuindo para o potássio elevado e se é possível fazer ajustes. Não se automedique! Evite exercícios intensos. E se você é diabético, procure manter a sua glicose menor que 180. Eu adoro batatas.. e agora? Apesar de terem alto teor de potássio, sabia que existe uma maneira de tirar parte do potássio de frutas e vegetais? Descasque os alimentos, fatie-os e deixe-os de molho em água morna. Após 2h, é só desprezar a água e cozinhá-los numa nova água. Alimentos cozidos ao invéz de crus possuem menor conteúdo de potássio. Se a palatabilidade cair, use ervas aromáticas. Apesar de não haver estudos randomizados que comprovam a influência do potássio dos alimentos no nível de potássio do sangue e nos desfechos clínicos, é razoável controlar a quantidade diária de porções de frutas e vegetais.. até que novas evidências científicas vêm à tona. Alguns especialistas afirmam que os efeitos do potássio dos alimentos não são consistentemente refletidos nos níveis de potássio do sangue, pois mecanismos compensatórios são acionados em nosso corpo para manter o equilíbrio dinâmico. Um desses mecanismos, por exemplo, é eliminação do excesso de potássio do corpo nas fezes ao invés da urina. Consulte um nutricionista que seja influenciador positivo e compreensivo para te ajudar a fazer as melhores escolhas e alcançar o equilíbrio alimentar! </video> <video> Posso fazer transplante renal? Description: Caso necessite, você pode escolher as LEGENDAS. Você se lembra do Gilmar? Gilmar migrou para diálise peritoneal.. mas ele quer mesmo.. é um transplante renal. Infelizmente um transplante não é para quem quer.. mas para quem pode. É preciso ter aptidão. Então Gilmar quer saber do médico.. se ele está apto ou não.. para um transplante renal. Gilmar, só pelo fato de você pertencer ao último estágio da doença renal crônica ou DRC.. que é o estágio 5.. e que denota que seus rins estão funcionando menos de 15%.. a ponto de não ser suficiente para equilibrar o conteúdo de sais e água do seu corpo.. você, de fato, tem direito de ser avaliado se está apto para um transplante. Mas você sabia que o transplante renal pode ser feito antes mesmo de começar algum tipo de diálise? É o chamado transplante renal preemptivo. Infelizmente a maioria descobre ter doença renal tardiamente, assim como você Gilmar, a ponto de já ter de iniciar algum tipo de diálise.. e relegar a segundo plano o transplante renal. O transplante é uma cirurgia com anestesia geral.. que impõe estresse à sua condição cardíaca. Vamos precisar realizar exames para certificarmos que a sua condição cardiovascular é permissiva.. de modo que os benefícios suplantam os riscos da cirurgia. Precisamos também certificar que você não tenha algum tipo de câncer ou infecção em atividade. E caso você esteja muito acima do peso, será necessário perder primeiro. Além dos exames, você vai precisar atualizar o seu cartão de vacinação, comprovar boa saúde bucal e boa saúde mental. Aqui vão duas dicas de ouro: vamos evitar sempre que possível qualquer tipo de transfusão sanguínea e também a colocação de cateter na veia da virilha. Receber sangue de outra pessoa vai sensibilizá-lo, isto é, desencadear a formação de anticorpos e torná-lo alérgico.. a ponto de dificultar você de receber um rim. Já a colocação de cateter na virilha pode causar estreitamento da veia.. e dificultar a cirurgia do transplante. Ok, Dr! Do que depender de mim.. vou fazer o que for preciso.. para me tornar apto para a cirurgia. O transplante renal tem prós e contras. Traz maior sobrevida e melhor qualidade de vida quando comparado à diálise. O funcionamento do rim transplantado dura em média 10 a 15 anos e significa ficar livre de diálise por esse período. É possível fazer um segundo ou até mesmo um terceiro transplante. É preciso tomar medicamentos imunossupressores, isto é, remédios que vão enfraquecer o sistema imunológico para prevenir a rejeição do órgão transplantado. O sistema imunológico é nosso sistema de defesa.. e quando enfraquecido pode aumentar o risco de infecções ou de aparecimento de algum tipo de câncer. O transplante tem cobertura integral do SUS e dos convênios. Não há qualquer ônus para o paciente e familiares. </video>

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Me custou o rim! é o meu movimento nas mídias sociais para trazer informações e conhecimento, direta e indiretamente, sobre a doença renal de forma didática e em linguagem acessível a quem deseja. Almejo falar de saúde com credibilidade e embasado na ciência. Vamos mitigar o risco de pagar o preço!

Gostaria de enfatizar que o canal de vídeos não substitui a consulta com o profissional de saúde.

Seja muito bem-vindo!

Antônio Carlos Laender Moreira
Médico pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Especialista em Clínica Médica - RQE 25242
Especialista em Nefrologia - RQE 26384
Preceptor Residência Médica em Nefrologia do Hospital das Clínicas da UFMG

Me custou o rim! is my movement on social media to bring information and knowledge, directly and indirectly, about kidney disease in a didactic way and accessible language to anyone who wishes. I want to talk about health with credibility and based on science. Let's mitigate the risk of paying the price!

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